Anjo do tempo






















"Beleza em Negro" de João Mota da Costa, aqui







Bambos
os joelhos
ó divina ânfora
em que te chovo.

Meu
anjo do tempo
apoteose
do sismo.

Tuas
polpas
gloriosas
em meus tactos.

Cílios
descidos
glória ao sumo
do teu doce
caju novo.




José Craveirinha
In “Poemas Eróticos”