A indecência… e a nódoa


















O acórdão da CD da LPFP sobre os factos indiciados no processo “Apito Final” é, salvo melhor opinião uma indecência… e mais uma mancha indelével no futebol português, daquelas que nem o Vanish OxyAction, passe a publicidade, conseguirá tirar..

As questões ali levantadas de ameaças e coação a equipas de arbitragem… não são de agora e só para a LPFP envolverão apenas o Porto e o Boavista.
Os intervenientes destes clubes são apenas os mais visíveis por se terem convencido do seu poder ilimitado, da sua impunidade… e que o nacional-porreirismo, a que outros chamam brandos costumes, jamais levaria a que a justiça os beliscasse.
Na verdade as mais caras e mediáticas coações passar-se-ão ao nível da liga principal, com todos, ou quase todos, os intervenientes, mas envolvem todas as competições… nacionais e internacionais.
Os ideais de desporto pertencem já a conceitos de romantismo absolutamente ultrapassados e ridicularizados.
Se recordarmos as palavras de Carlos Queirós a propósito da falta de “organização” da FPF no fim de um jogo de apuramento com a Itália, onde o conjunto das quinas perdeu 1-0, percebemos o que se quer dizer… e fica por dizer…
Se nos lembrarmos que o agora comentador da SportTV, Carlos Manuel, antigo jogador do Benfica, disse em entrevista a um jornal (cito de memória) que “…no campo de futebol a única coisa séria é a bola…”

Evitou-se, á boa maneira portuguesa, ir ao fundo da questão analisando aquilo que era conveniente… com as punições a aguardar o tempo adequado para aplicação.
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