Lisboa perto e longe




1972, São Salvador do Congo, nesta altura do ano.
Na rubrica de "Discos Pedidos" a Rádio Voz do Zaire transmitiu a meu pedido esta belíssima canção de José Cid.
Era novo, a saudade do Puto ainda mordia...

"Aqui Portugal, Estado de Angola, de São Salvador transmite a Rádio Voz do Zaire" (Rádio Xifuta, na versão sarcástica dos estudantes da secção do Liceu Salvador Correia de Sá)

Na versão original a interpretação vocal era apenas de José Cid.
Curioso é o facto de esta versão integrar a voz e as violas de Waldemar Bastos, nascido em 1954, justamente em M'Banza Congo, ex-São Salvador do Congo.

2 Responses
  1. Fiz um presépio, onde...

    Os anjos cantam em coro,
    Glória a Deus e Paz na Terra.
    Nessa aldeia não há guerra,
    Nem quero que haja choro,
    Estão lá os meus amigos,
    Os recentes e os antigos,
    É nesse lugar que moro.

    Boas Festas


  2. Ainda tenho, numa cassete, uma gravação com a duração de alguns minutos de uma emissão da Voz do Zaire! Captei-a em ondas curtas, em condições que só não eram boas porque havia interferências da rádio oficial de Kinshasa, coincidentemente chamada Voix du Zaïre, com louvores ao Mobutu e à sua política...

    Fiz a gravação por desfastio, num domingo de manhã cedo, e por um acaso qualquer acabei por não apagá-la. Tratava-se de um programa de música angolana, cantada em kimbundu na sua quase totalidade, já que quase só o Teta Lando é que cantava em kikongo. O locutor falava em português e em kikongo, alternadamente, o que na Voz do Zaire não era muito comum, pois só o português é que era habitualmente usado.