na doçura idade:
o sul chora no coito forçado
o sexo sangra longe da ave-picasso
a naufragar no bolso.
na doçura da idade:
a noite povoa o sexo da mocidade
o mel foge dos lábios da mulher
que procura escaldante beijo.
quando o sol for sol
despir-se-á todo
para mostrar aos mortos
as cicatrizes da respiração
na doçura da idade.
António Francisco Panguila
Sem comentários:
Enviar um comentário