Africana
domingo, março 28, 2010
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4Ar4gaJbRyenEKuyd7DTvJXNFX0sGmmkMobT2oA2oyWob6k8bT40Jsv31G3u6aXZdm2UrPk9pkuk-BydyyURWSpEPxbLPzLYm5o8ml2Xi8Ri8nCrjVZ6y2YW4ol-t0rnKJ9bm/s320/2315578495_5bb764c16a.jpg)
dizes que me querias sentir africana,
dizes e pensas que não o sou,
só porque não uso capulana,
porque não falo changana,
porque não uso missiri nem missangas,
deixa-me rir...
mas quem é que te disse?!
Só porque ando de "Levis, Gucci ou Diesel",
não o sou... será?
Será que o meu sentir passa pela indumentária?
Ou que o serei
pelo sangue que me corre nas veias,
negro, árabe, indiano,
essa mistura exótica,
que me faz filha de um continente em tantos
onde todos se misturam,
e que me trazem essa profundidade,
mais forte que a indumentária ou a fala,
e sabes porquê?
Porque visto, falo, respiro, sinto e cheiro a África,
afinal o que tu saberás? O que tu sabes?
Deixa-me rir...
deixa-me rir...
Sónia Sultuane
Gostei muito do poema. É teu?
Beijinhos
Rita
Antes pelo contrário, quanto mais GUCCI mais africana! Mas em africanidade nada bate a Louis Vuitton!
Deixo aqui as minhas memórias de África:
http://www.artmajeur.com/olindagil/