segunda-feira, julho 30, 2007
Cacusso
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrYuQXbGZZtQmqYFihvw2c8OwE_fuGXeaYo_7PxXafENrkh-XCc4RDt5sQWPcFgwZWm2fHOaKkIVTht9V-3qHAMozU41yTbjKOny4lp18gCidrW078LTN8I4vcrAM_xcE9FHJL2g/s320/bilros.JPG)
Sobre a almofada, nos bilros,
curtidas mãos exercitam
líquida paciência.
Os bilros têm sons de infância.
As mãos avultam, tranqüilas,
no alegre bater dos bilros.
Mãos e bilros, mãos e bilros
de um fundo a outro do abismo
tecendo a renda do tempo.
Anderson Braga Horta