o céu é aquela clareira onde deito os olhos com ténues cambiantes de cor que quase gasto nas mãos, e como. como o céu e aguardo uma digestão convulsa. enquanto o aguaceiro seca na terra antes que o possa beber e deus se vinga de mim ditando os versos que escondem a água ao mundo. já as fogueiras florindo em volta, murchando o dia que me persegue. uma intervenção divina para me resistir
Valter Hugo Mãe In “estou escondido na cor amarga do fim da tarde”
"O homem sensato adapta-se ao mundo. O homem insensato insiste em tentar adaptar o mundo a si. Sendo assim, qualquer progresso depende do homem insensato"
Oh! Je voudrais tant que tu te souviennes des jours heureux où nour étions amis En ce temps-là la vie était plus belle et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui Les feuilles mortes se ramassent à la pelle... Tu vois je n'ai pas oublié Les feuilles mortes se ramassent à la pelle les souvenirs et les regrets aussi et le vent du nord les emporte dans la nuit froide de l'oubli Tu vois je n'ai pas oublié la chanson que tu me chantais
C'est une chanson qui nous ressemble Toi tu m'aimais et je t'aimais Et nous vivions tous deux ensemble toi qui m'aimais et que j'aimais Mais la vie sépare ceux qui s'aiment tout doucement sans faire de bruit et la mer efface sur le sable les pas des amants désunis...
Mais mon amour silencieux et fidèle sourit toujours et remercie la vie Je t'aimais tant tu étais si jolie Comment veux-tu que je t'oublie En ce temps-là la vie était plus belle et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui Tu étais ma plus douce amie... Mais je n'ai que faire des regrets Et la chanson que tu chantais toujours toujours je l'entendrai
C'est une chanson qui nous ressemble Toi tu m'aimais et je t'aimais Et nous vivions tous deux ensemble toi qui m'aimais et que j'aimais Mais la vie sépare ceux qui s'aiment tout doucement sans faire de bruit et la mer efface sur le sable les pas des amants désunis
Falo do amor que te rouba e devolve o sangue que é guerra e paz contínua alívio e desgraça permanente falo do amor que não é sexo
falo do amor que se manifesta nas unhas que são suores e pelos em chamas sobrancelhas e tacto em ebulição falo do amor que não é carne
falo do amor poliglota, desconhecendo raça e crença que é um oceano de emoções que é cicatriz sem ter ferida falo desse amor que é sexo
falo do amor interplanetário e atómico (neutrões, protões e iões em contradição aparente) naves e corações que descolam como transitam os símbolos no Zodíaco falo desse amor que não é carne
falo do amor que é renascimento como alguém que atirando pedras ao charco se vai banhando por dentro enquanto por fora o seu tamanho se confunde com o mundo falo desse amor que não é sexo
falo do amor que não é língua mas a saliva abundante mãos falo desse amor que é carne…
A primeira vez que eu te vi… Algo muito forte eu senti… Eu toquei o céu… Percorri o mar… Noites de luar… não dormi… Sonho acordado a pensar A maneira de me aproximar Do teu coração, ternura e paixão Mas agora sei que foi em vão Porque se eu pudesse antever… O que depois iria acontecer Não me apaixonava , te atacava… entregava… Meu coração… sem competição… Se entregou a ti…confiou em ti… Mas agora sei que foi em vão…
Dime porque tu te vas… Quando yo te quiero mas… Aunque te quiero… so no me quiedo… Que vas e no volveras… Dime porque tu te vas… Quando yo te quiero mas… Aunque te quiero… so no me quiedo… Dime porque tu te vas… assim…
Em ti confiei… também depositei Toda a confiança e esperança por te amar me enganei… Mas jamais eu me culparei Por te dar aquilo que te dei Eu te dei porque acreditei… e me apaixonei… Me apaixonei Será que exagerei Por te amar como amei Sera que sofoquei Por te dar o que eu te dei Sei que não exagerei sofoquei alias Amor que é amor nunca e demais Pois quem ama quer sempre mais
Dime porque tu te vas… Quando yo te quiero mas… Aunque te quiero… so no me quiedo… Que vas e no volveras… Dime porque tu te vas… Quando yo te quiero mas… Aunque te quiero… so no me quiedo… Dime porque tu te vas… assim…
Diz me porque… diz… Sinto tanto a tua falta…
Pero dime se te vas Pero dime se te vas Tu me esto a terra e el cielo Me dice te que me quieres
Dime porque tu te vas… Quando yo te quiero mas… Aunque te quiero… so no me quiedo… Que vas e no volveras… Dime porque tu te vas… Quando yo te quiero mas… Aunque te quiero… so no me quiedo… Dime porque tu te vas… … Dime porque tu te vas… Quando yo te quiero mas… Aunque te quiero… so no me quiedo… Que vas e no volveras… Dime porque tu te vas… Quando yo te quiero mas… Aunque te quiero… so no me quiedo… Que vas e no volveras…
"Corpo de mulher, alvas colinas, coxas brancas, ao mundo te assemelhas em teu ato de entrega. O meu corpo selvagem de camponês te escava e faz saltar o filho das entranhas da terra!"
As ruas correm largas e frescas dentro de mim. Rompe-se a crisálida do dia. O céu cresce em meu peito gigantesca borboleta pelo amor desenhada. A vida torna-se bonita como uma mulher que se descobre no espelho.
O teu olhar fala-me de viagens e lugares distantes. O teu olhar fala-me de solidão em certos instantes. O teu olhar fala-me de saudade e de doçura. O teu olhar fala-me de desejo e de quentura. O teu olhar, caminhante em mim...
Foi para ti que desfolhei a chuva para ti soltei o perfume da terra toquei no nada e para ti foi tudo
Para ti criei todas as palavras e todas me faltaram no minuto em que falhei o sabor do sempre
Para ti dei voz às minhas mãos abri os gomos do tempo assaltei o mundo e pensei que tudo estava em nós nesse doce engano de tudo sermos donos sem nada termos simplesmente porque era de noite e não dormíamos eu descia em teu peito para me procurar e antes que a escuridão nos cingisse a cintura ficávamos nos olhos vivendo de um só olhar amando de uma só vida.
Devolvidos em caracteres não descodificados Jazem nas algas Recados produzidos além Como repousassem para futuras leituras. Cartas antigas. Heroismo e amor. Contos perdidos na história e sonhos cantados Em papel de cambraia Socegadamente dormem no dorso das algas. Amanhã será o dia maior. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxO da leitura final
vens de um tempo ardendo por dentro mas as tuas mãos não se cansam de florir desejos quando eu te encontro tranquilamente na exploração das ondas de todos os oceanos. goteja xxxxx a xxxxxxx lâmina amor!
Dentro de poucas horas iniciar-se-á a votação nas Eleições Legislativas em Angola. Ouço com apreensão as notícias da TSF.
Há 16 anos significou o regresso da guerra.
Angola é riquíssima. A imensa riqueza que possui pode proporcionar aos seus filhos uma vida digna que faça esquecer todos os sacrifícios por que teve que passar.
Angola tem, sobretudo, um povo soberbo. Um povo magistralmente retratado em Angola em fotos - o retrato da Angola real, fraterna, leal, solidária e amiga - a Angola que não aparece nos postais da baía ou nas fotos obtidas do terraço do Hotel Presidente.
Esse povo orgulhoso, corajoso e sofredor constitui a sua maior riqueza. Os seus dirigentes, todos eles, esquecem-no sistemáticamente. Por uma vez devem lembrar-se dessa riqueza e respeitá-la.
Quando o petróleo e os diamantes tiverem acabado ficará o povo.
Quaisquer que sejam os resultados do veredicto desse magnífico povo, honrem-no! Respeitem e não desbaratem essa riqueza imensa.
Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar. Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra, no fundo p´ra te merecer recebe-me bem, não desencantes os meus passos faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo o que não vivi, hei-de inventar contigo sei que não sei, às vezes entender o teu olhar mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal recebe esta pomba que não está armadilhada foi comprada, foi roubada, seja como for. Eu venho do nada porque arrasei o que não quis em nome da estrada onde só quero ser feliz enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo sei que não sei, às vezes entender o teu olhar mas quero-te bem, encosta-te a mim