Sou mais forte que o silêncio dos muxitos mas sou igual ao silêncio dos muxitos nas noites de luar e sem trovões.
Tenho o segredo dos capinzais soltando ais ao fogo das queimadas de setembro tenho a carícia das folhas novas cantando novas que antecedem as chuvadas tenho a sede das plantas e dos rios quando frios crestam o ramos das mulembas....
e quando chega o canto das perdizes e nas anharas revive a terra em cor sinto em cada flor nos seus matizes que és tudo o que a vida me ofereceu.
Não conheço nada do país do meu amado Não sei se chove, nem sinto o cheiro das laranjas. Abri-lhe as portas do meu país sem perguntar nada Não sei que tempo era O meu coração é grande e tinha pressa Não lhe falei do país, das colheitas, nem da seca Deixei que ele bebesse do meu país o vinho o mel a carícia Povoei-lhe os sonhos de asas, plantas e desejo O meu amado não me disse nada do seu país Deve ser um estranho paíso país do meu amado pois não conheço ninguém que não saiba a hora da colheita o canto dos pássaros o sabor da sua terra de manhã cedo Nada me disse o meu amado Chegou Mora no meu país não sei por quanto tempo É estranho que se sinta bem e parta. Volta com um cheiro de país diferente Volta com os passos de quem não conhece a pressa.
Lá no horizonte o fogo e as silhuetas escuras dos imbondeiros de braços erguidos. No ar o cheiro verde das palmeiras queimadas.
Poesia africana.
Na estrada a fila de carregadores bailundos gemendo sob o peso da crueira. No quarto a mulatinha de olhos meigos retocando o rosto com rouge e pó de arroz. A mulher debaixo dos panos fartos remexe as ancas. Na cama o homem insone pensando em comprar garfos e facas para comer à mesa.
No céu o reflexo do fogo e as silhuetas dos negros batucando de braços erguidos. No ar a melodia quente das marimbas.
Poesia africana.
E na estrada os carregadores no quarto a mulatinha na cama o homem insone.
Os braseiros consumindo consumindo a terra quente do horizonte em fogo.
I don't know how to love him. What to do, how to move him. I've been changed, yes really changed. In these past few days, when I've seen myself, I seem like someone else. I don't know how to take this. I don't see why he moves me. He's a man. He's just a man. And I've had so many men before, In very many ways, He's just one more. Should I bring him down? Should I scream and shout? Should I speak of love, Let my feelings out? I never thought I'd come to this. What's it all about? Don't you think it's rather funny, I should be in this position. I'm the one who's always been So calm, so cool, no lover's fool, Running every show. He scares me so. I never thought I'd come to this. What's it all about? Yet, if he said he loved me, I'd be lost. I'd be frightened. I couldn't cope, just couldn't cope. I'd turn my head. I'd back away. I wouldn't want to know. He scares me so. I want him so. I love him so.
Oh majestuoso Cóndor de los andes, llevame, a mi hogar, en los Andes, Oh Cóndor. Quiero volver a mi terra querida y vivir con mis hermanos Incas, que es lo que mas añoro oh Cóndor.
Espérame en Cuzco, en la plaza principal, para que vayamos a pasearnos a Machupicchu y Huayna-picchu.
Olhando as mudanças do pôr do sol meu ser fica imerso em devaneios Aconchego-me nos doces braços dos sonhos e deixo-me embalar A realidade está há milhões de anos luz de minhas fantasias Não importa! Na velocidade do pensamento dou asas ao coração e simulo vôos de liberdade Sinto-me dona do tempo Domino cada minuto ao meu bel prazer Quero encontrar a terra prometida porque lá eu escondi meu paraíso Não vim ao mundo por acaso Não estou aqui para ocupar apenas um espaço Quero descortinar todas as cores da vida Caminhar na insensatez das belas estradas coloridas Renascer em dias azuis e noites estreladas Pôr o infinito na palma da minha mão e beber todo o néctar desta doce ilusão. Poder embalar-me neste canto de liberdade.
Tu vives — mãe adormecida — nua e esquecida, seca, fustigada pelos ventos, ao som de músicas sem música das águas que nos prendem…
Ilha: teus montes e teus vales não sentiram passar os tempos e ficaram no mundo dos teus sonhos — os sonhos dos teus filhos — a clamar aos ventos que passam, e às aves que voam, livres, as tuas ânsias!
Ilha: colina sem fim de terra vermelha — terra dura — rochas escarpadas tapando os horizontes, mas aos quatro ventos prendendo as nossas ânsias! Tu vives — mãe adormecida — nua e esquecida, seca, fustigada pelos ventos, ao som de músicas sem música das águas que nos prendem…
Ilha: teus montes e teus vales não sentiram passar os tempos e ficaram no mundo dos teus sonhos — os sonhos dos teus filhos — a clamar aos ventos que passam, e às aves que voam, livres, as tuas ânsias!
Ilha: colina sem fim de terra vermelha — terra dura — rochas escarpadas tapando os horizontes, mas aos quatro ventos prendendo as nossas ânsias!
A crioula que meus olhos beijaram a medo predeu-se na confusão de um porto francês
Ela sorria continuamente, erguendo no seu riso uma cançaão extraordinária.
Não foi um romance de amor nem mesmo um pequeno segredo entre ambos.
Somente, quando Ela falava ao pé de mim, eu sentia: um aprazível devaneio pela maravilha escultural duma Mulher Perfeita.
Depois, a Vida separando Nós-Dois a confusão, os ruidos, os braços agitando-se e o vapor levando para outros mares, outros portos, a graça, o mistério, o perfume e os cantares da crioula que meus olhos beijaram a medo no tombadilho daquele vapor francês.
Baía morena da nossa terra vem beijar os pezinhos agrestes das nossas praias sedentas, e canta, baía minha os ventres inchados da minha infância, sonhos meus, ardentes da minha gente pequena lançada na areia da praia morena gemendo na areia da Praia Gamboa.
Canta, criança minha teu sonho gritante na areia distante da praia morena.
Teu tecto de andala à berma da praia teu ninho deserto em dias de feira, mamã tua, menino na luta da vida.
Gamã pixi à cabeça na faina do dia maninho pequeno, no dorso ambulante e tu, sonho meu, na areia morena camisa rasgada, no lote da vida, na longa espera, duma perna inchada
Mamã caminhando p'ra venda do peixe e tu, na canoa das águas marinhas - Ai peixe à tardinha na minha baía mamã minha serena na venda do peixe pela luta da fome da gente pequena.
Pátria é, pois, o sol que deu o ser Drama, poema, tempo e o espaço, Das gerações, que passam, forte laço E as verdades que estamos a viver. Pátria... é sepultura... é sofrer De quem marca, co’a vida, um novo passo. Ao povo - uma Pátria - é, num traço simples... Independência até morrer ! Do trabalho o berço, paz, tormento, Pátria é a vida, orgulho, a aliança Da alegria, do amor, do sentimento. Pátria... é tradições, passado e herança ! O som da bala é ... Pátria, de momento ! Pátria ... é do futuro a esperança !
Das tuas ancas aos teus pés quero fazer uma longa viagem.
Sou mais pequeno que um insecto.
Percorro estas colinas, são da cor da aveia, têm trilhos estreitos que só eu conheço, centimetros queimados, pálidas perspectivas.
Há aqui um monte. Nunca dele sairei. Oh que musgo gigante! E uma cratera, uma rosa de fogo humedecido!
Pelas tuas pernas desço tecendo uma espiral ou adormecendo na viagem e alcanço os teus joelhos duma dureza redonda como os ásperos cumes dum claro continente.
Para teus pés resvalo para as oito aberturas dos teus dedos agudos, lentos, peninsulares, e deles para o vazio do lençol branco caio, procurando cego e faminto teu contorno de vaso escaldante!
À prostituta mais nova Do bairro mais velho e escuro, Deixo os meus brincos, lavrados Em cristal, límpido e puro...
E àquela virgem esquecida Rapariga sem ternura, Sonhando algures uma lenda, Deixo o meu vestido branco, O meu vestido de noiva, Todo tecido de renda...
Este meu rosário antigo Ofereço-o àquele amigo Que não acredita em Deus...
E os livros, rosários meus Das contas de outro sofrer, São para os homens humildes, Que nunca souberam ler.
Quanto aos meus poemas loucos, Esses, que são de dor Sincera e desordenada... Esses, que são de esperança, Desesperada mas firme, Deixo-os a ti, meu amor...
Para que, na paz da hora, Em que a minha alma venha Beijar de longe os teus olhos,
Vás por essa noite fora... Com passos feitos de lua, Oferecê-los às crianças Que encontrares em cada rua...
Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz. Com mãos se faz o poema - e são de terra. Com mãos se faz a guerra - e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra. Não são de pedras estas casas, mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a liberdade.
The continent of Atlantis was an island Which lay before the great flood In the area we now call the Atlantic Ocean. So great an area of land, That from her western shores Those beautiful sailors journeyed To the South and the North Americas with ease, In their ships with painted sails. To them East Africa was a neighbour, Across a short strait of sea miles. The great Egyptian age is
But a remnant of The Atlantian culture. The antediluvian kings colonised the world All the Gods who play in the mythological dramas In all legends from all lands were from far Atlantis.
Knowing her fate, Atlantis sent out ships to all corners of the Earth. On board were the Twelve:
The poet, the physician, The farmer, the scientist, The magician and the other so-called Gods of our legends. Though Gods they were - And as the elders of our time choose to remain blind Let us rejoice And let us sing And dance and ring in the new Hail Atlantis!
Way down below the ocean where I wanna be she may be, Way down below the ocean where I wanna be she may be, Way down below the ocean where I wanna be she may be. Way down below the ocean where I wanna be she may be, Way down below the ocean where I wanna be she may be. My antediluvian baby, oh yeah yeah, yeah yeah yeah, I wanna see you some day My antediluvian baby, oh yeah yeah, yeah yeah yeah, My antediluvian baby, My antediluvian baby, I love you, girl, Girl, I wanna see you some day. My antediluvian baby, oh yeah I wanna see you some day, oh My antediluvian baby. My antediluvian baby, I wanna see you My antediluvian baby, gotta tell me where she gone I wanna see you some day Wake up, wake up, wake up, wake up, oh yeah Oh club club, down down, yeah My antediluvian baby, oh yeah yeah yeah yeah
¿Qué cantan los poetas andaluces de ahora? ¿qué miran los poetas andaluces de ahora? ¿qué sienten los poetas andaluces de ahora?
Cantan con voz de hombre pero, ¿dónde los hombres? Con ojos de hombre miran pero, ¿dónde los hombres? Con pecho de hombre sienten pero, ¿dónde los hombres?
Cantan, y cuando cantan parece que están solos Miran, y cuando miran parece que están solos Sienten, y cuando sienten parece que están solos
¿Qué cantan los poetas, poetas andaluces de ahora? ¿Qué miran los poetas, poetas andaluces de ahora? ¿Qué sienten los poetas, poetas andaluces de ahora?
Y cuando cantan, parece que están solos Y cuando miran , parece que están solos Y cuando sienten, parece que están solos
Y cuando cantan, parece que están solos Y cuando miran , parece que están solos Y cuando sienten, parece que están solos
Pero, ¿dónde los hombres?
¿Es que ya Andalucía se ha quedado sin nadie? ¿Es que acaso en los montes andaluces no hay nadie? ¿que en los campos y mares andaluces no hay nadie?
¿No habrá ya quien responda a la voz del poeta, quien mire al corazón sin muro del poeta? Tantas cosas han muerto, que no hay más que el poeta
Cantad alto , oireis que oyen otros oidos Mirad alto, vereis que miran otros ojos Latid alto, sabreis que palpita otra sangre
No es más hondo el poeta en su oscuro subsuelo encerrado Su canto asciende a más profundo, cuando abierto en el aire ya es de todos los hombres
Y ya tu canto es de todos los hombres Y ya tu canto es de todos los hombres
Y ya tu canto es de todos los hombres Y ya tu canto es de todos los hombres (bis)
Eu não o conheço outra terra onde haja tanta beleza nas síncopes coloridas dum fim de tarde...
Inda está p´ra ser fadado um tão nevado luar que derrame tanto leite em noites de Lua cheia...
No meu corpo bronzeado, na minha terra tão linda, há orgias embriagantes de cor.
— Se a minha terra é de cor!...
Na chagar sangrenta da rubra queimada sem fim queimando dentro de mim, e no pesado negrume de certas noites sem lua. e com a lume apagado no rutilante luzeiro onde foi crucificada a minha Raça.
— A minha terra tem cor!...
Nos frutos tão bons, nas águas imensas, nos campos lavrados, nos céus anilados, nos corpos tão negros dos pretos, das pretas, nas estrelinhas trementes, — lágrimas de Deus derramadas pelos negros inocentes — já doces tonalidades mistérios, suavidades, cambiantes fascinantes de cor.
Stela era a minha pequenina namorada nos tempos da minha infância descuidada! Para colher o nascer do sol que tinha na boca eu corria as barrocas e os areais vermelhos do meu bairro e lutava assanhado com outros miúdos brancos e pretos. De noite, quando havia muitas estrelas e o céu era um buraco muito escuro eu deitava-me na areia vermelha e quente do meu bairro e no seu colo de menina. ficava calado a sentir o tempo passar.
O miúdo Artur cobiçava-ma e que dor grande me doía cá dentro se os via juntos a falar. Uma vez, numa noite, de mãos dadas, sentindo o vendo molhado do tempo das chuvas, eu disse-lhe apontando para o alto: aquela e a minha estrela, qual é a tua? E todas as noites ficávamos deitados naquela minha rua antiga do Musseque Braga a espiar as estrelas que brincavam no céu.
Stela era a minha pequena namorada nos tempos da minha infância descuidada! Por ela eu lutava com sardões de todos os tamanhos, subia cajueiros impossível de subir e era sempre o primeiro nas corridas. Ela dava-me os santos que escondia de todos como se fora o tesouro da ilha dos piratas. E eu ficava muito sério como quando me batiam. Um dia a minha pequenina namorada deixou o meu bairro. Nesse dia não corri, não lutei, não subi aos cajueiros do Musseque Braga e os outros miúdos mais novos disseram: está doente. E à noite, sozinho, procurei as duas estrelas e chorei como se tivesse apanhado a maior tareia da minha vida! Stela era a minha pequenina namorada nos tempos da minha infância descuidada!
No início era escuridão Em meio a solidão, Deus se fez presente. Clemente, criou, estrelas, planetas e a Terra. Na Terra, um centro, E dentro dele, a África.
África que hoje soluça Acusa e pede ajuda para refazer, crescer, e continuar a merecer Ser o centro da terra Sem guerras internas, em paz.
Capaz de ser no mundo Um profundo, fértil coração. Pois solidão foi só no início E o início era escuridão.
Cada vez que ponho uma máscara para esconder minha realidade fingindo ser o que não sou Faço-o para atrair o outro e logo descubro que só atraio a outros mascarados distanciando-me dos outros devido a um estorvo
A Máscara
Faço-o para evitar que os outros vejam minhas debilidades e logo descubro que ao não verem minha humanidade os outros não podem me querer pelo que sou
Senão pela máscara
Faço-o para preservar minhas amizades e logo descubro que quando perco um amigo por ter sido autêntico realmente não era meu amigo
E, sim... da máscara
Faço-o para evitar ofender alguém e ser diplomático e logo descubro que aquilo que mais ofende as pessoas das quais quero ser mais íntimo
É a Máscara
Faço-o convencido de que é melhor que posso fazer para ser amado e logo descubro o triste paradoxo o que mais desejo obter com minhas máscaras é, precisamente
Paix aux hommes de bonne volonté Pour faire cette paix, inutile de Prendre les armes. Apprenons à aimer autrui, De tout notre coeur. Pour aimer autrui, Apprenons à le comprendre. Pour comprendre autrui, Apprenons à le connaître. Connaître, comprendre et aimer autrui Sont les seules armes à utiliser Pour conduire à la paix. Une paix comme celle-là N'a qu'un seul prix : 6L'équilibre du monde.
À noite trocou-me os sonhos e as mãos dispersou-me os amigos tenho o coração confundido e a rua é estreita estreita em cada passo as casas engolem-nos sumimo-nos estou num quarto só num quarto só com os sonhos trocados com toda a vida às avessas a arder num quarto só Sou um funcionário apagado um funcionário triste a minha alma não acompanha a minha mão Débito e Crédito Débito e Crédito a minha alma não dança com os números tento escondê-la envergonhado o chefe apanhou-me com o olho lírico na gaiola do quintal em frente e debitou-me na minha conta de empregado Sou um funcionário cansado dum dia exemplar Por que não me sinto orgulhoso de ter cumprido o meu dever? Por que me sinto irremediavelmente perdido no meu cansaço? Soletro velhas palavras generosas Flor rapariga amigo menino irmão beijo namorada mãe estrela música São as palavras cruzadas do meu sonho palavras soterradas na prisão da minha vida isto todas as noites do mundo numa só noite comprida num quarto só.
Naquela hora já noite quando o vento nos traz mistérios a desvendar musseque em fora fui passear as loucuras com os rapazes das ilhas: Uma viola a tocar o Chico a cantar (que bem que canta o Chico!) e a noite quebrada na luz das nossas vozes Vieram também, vieram também cheirando a flor de mato - cheiro gravido de terra fértil - as moças das ilhas sangue moço aquecendo a Bebiana, a Teresa, a Carminda, a Maria. Uma viola a tocar o Chico a cantar a vida aquecida com o sol esquecido a noite é caminho caminho, caminho, tudo caminho serenamente negro sangue fervendo cheiro bom a flor de mato a Maria a dançar (que bem que dança remexendo as ancas!) E eu a querer, a querer a Maria e ela sem se dar Vozes dolentes no ar a esconder os punhos cerrados alegria nas cordas da viola alegria nas cordas da garganta e os anseios libertados das cordas de nos amordaçar Lua morna a cantar com a gente as estrelas se namorando sem romantismo na praia da Boavista o mar ronronante a nos incitar Todos cantando certezas a Maria a bailar se aproximando sangue a pulsar sangue a pulsar mocidade correndo a vida peito com peito beijos e beijos as vozes cada vez mais bebadas de liberdade a Maria se chegando a Maria se entregando Uma viola a tocar e a noite quebrada na luz do nosso amor...