Um canto de liberdade
domingo, março 20, 2005
Olhando as mudanças do pôr do sol
meu ser fica imerso em devaneios
Aconchego-me nos doces braços dos sonhos
e deixo-me embalar
A realidade está há milhões de anos luz
de minhas fantasias
Não importa!
Na velocidade do pensamento
dou asas ao coração e simulo vôos de liberdade
Sinto-me dona do tempo
Domino cada minuto ao meu bel prazer
Quero encontrar a terra prometida
porque lá eu escondi meu paraíso
Não vim ao mundo por acaso
Não estou aqui para ocupar apenas um espaço
Quero descortinar todas as cores da vida
Caminhar na insensatez das
belas estradas coloridas
Renascer em dias azuis e noites estreladas
Pôr o infinito na palma da minha mão
e beber todo o néctar desta doce ilusão.
Poder embalar-me neste
canto de liberdade.
Zena Maciel