A alma é como a lavra


















Junto á Catedral de Mbanza Congo, foto de Ana Filipa Silva






A alma é como a lavra.
Quando as nossas mãos voltam a desfiar.
O milho amarelo de ouro?
Que outras mãos que as nossas semeiam
O medo e o silêncio da morte?
Porquê este frio? Porquê tão longa a noite?
Como se faz o mundo? Quando começa o mundo?



Maria Alexandre Dáskalos
in “O Jardim das Delícias”