Pausa
terça-feira, abril 15, 2008
Nesta noite luarenta, lenta
de silêncio é a minha alma
a luz que é imensa, cansa
o silêncio é a minha alma!
Nesta noite luarenta, lenta
peço uma trégua: uma légua
sem raciocínios, ígneos
a chapinhar o silêncio d’água!
Nesta noite luarenta, lenta
peço uma pausa: uma causa
para os resquícios da poesia
nos interstícios da minha alma!
Cristóvão Luís Neto