Quando morrer
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Há vezes em que nem é a morte que se teme,
o seu sossego de cinza,
a sua solidão escura,
mas como se morre.
Quando morrer
quero fazê-lo sem rumor algum,
sem ninguém que me chore
ou a quem doa.
E queria a morte uma ave,
nocturna ave
sigilosamente partindo
para outro tempo.
Para morrer, fá-lo-ia
em total silêncio,
severo
e lúcido.
Eduardo White
Todos gostaríamos de morrer assim!
Abraço
Triste, bem triste.. mas carregado de beleza.
Beijos.