Poema
domingo, fevereiro 19, 2006
De onda em onda vou reerguendo o meu castelo
Ao som das ondas vou revivendo novas esperanças
É no balançar da canoa que sinto o ressurgir da vida
É ao ritmo da canoa que eu vou roubando espaço
ao tempo e reconquistando a minha dignidade
Este é o rugir de um escravo liberto do tronco, mas
não do doce e moderno chicote do ocidente.
Macolele Mwane