Juro
segunda-feira, maio 18, 2009
Por tua culpa, Mulata,
Meu coração
Anda à toa
Sem saber onde se acoite.
Perdeu-se na escuridão
Dos teus olhos cor da noite.
Por tua culpa, só tua culpa,
Pois sei que foi causa disso
O feitiço
Do teu corpo.
Mas... Deus é grande
E... talvez
Ainda voltes outra vez
A abrasar-te em desejos,
Quianda dos meus amores.
Nesse dia
Hei-de cobrir o teu corpo
Com um vestido de beijos
E um manto de carícias.
Hei-de esmagar contra a minha
A tua boca vermelha.
Será nesse dia, então
Que terei onde me acoite,
Mesmo na escuridão
Dos teus olhos cor da noite.
Aires de Almeida Santos