Meditemos
sexta-feira, julho 10, 2009
"(...) Quando morreu a consciência do povo, falou-se em autoridade do governo e lealdade dos cidadãos."
Lao-tsé
Não morreu...ainda.
Todos os dias
seja como fôr
o veneno que a ilude é inoculado,
misturando e confundindo realidades.
Ventos do deserto
transportarão gritos...
mil vezes aumentados.
Imagens irreais.
Uns dirão que o vento empurra
el-rey Dom Sebastião
e que a voziaria outra coisa não é
que a alegria da libertação.
Outros oráculos predirão
serem de sofrimento os gritos... que mais não são que o vento,
de redenção e de futuro as imagens... que outra coisa não são que miragens.
Miragens e uivos do vento,
eis tudo o que nos é oferecido.
No dia em que o povo
aceite a morte da sua consciência,
abraçará bovinamente
a dádiva dos falsos salvadores,
dos monstros lamacentos,
que se pretendem fazer passar
por gloriosas fénix renascidas,
cândidas e impolutas virgens.
Não há vento que sempre dure,
nem miragem que não acabe.
Nenhum povo deixará que lhe matem a consciência.
Aquele que o fez, arrependeu-se!
Cacusso