Linha de Rumo
segunda-feira, novembro 14, 2005
Montanhas de Timor, vistas de Ermera
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Encontro-me parado...
Olho em meu redor e vejo inacabado
O meu mundo melhor.
Tanto tempo perdido...
Com que saudade o lembro e o bendigo:
Campo de flôres
E silvas...
Fonte da vida fui. Medito. Ordeno.
Penso o futuro a haver
E sigo deslumbrado o pensamento
Que se descobre.
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Desterrado,
Desterrado prossigo,
E sonho-me sem Pátria e sem Amigos,
Adrede...
Ruy Cinatti