a tradução do amor
domingo, março 15, 2009
É um compêndio o amor caminho de muitas coisas.
Tem coisas novas e outras tão velhas
como são os ventres de raparigas aos estertores;
como o amor de Neto e os suspiros de Eugénia.
Rimas perdidas – não mais a casa da Rima
onde escolhesse uma embriaguez e matutasse
às cores do divume. Sobre esta pedra que
não para de pensar porque estou sentado nela
e ela me tem como a um esposo, sobre esta pedra
concluo a noite.
O amor é a nocturnidade é um compêndio solto.
Qualquer que seja a página que rasgue da noite,
o amor sangrará.
Este é longo caminho e metade de mim mesmo.
“Sabes o que é o amor?”
Quem responderá quem fortalece sua própria insónia?
Todo este tempo que amei é uma insónia.
João Tala