Rapariga
segunda-feira, setembro 04, 2006
Cresce comigo o boi com que me vão trocar
Amarram-me já às costas, a tábua Eylekessa
Filha de Tembo
organizo o milho
Trago nas pernas as pulseiras pesadas
Dos dias que passaram...
Sou do clã do boi -
Dos meus ancestrais ficou-me a paciência
O sono profundo do deserto
a falta de limite...
Da mistura do boi e da árvore
a efervescência
o desejo
a intranquilidade
a proximidade
do mar
Filha de Huco
Com a sua primeira esposa
Uma vaca sagrada
concedeu-me
favor das suas tetas úberes.
Ana Paula Ribeiro Tavares
Amigo Cacusso,
Gostaria de esclarecer que este poema nao e' de minha autoria, mas sim da Ana Paula Tavares...
No meu blog, atraves do link que la tenho a UEA, podera encontrar alguns dos meus poemas (publicados ha mais de 20 anos).
Um abraco,
Ana Santana.
Amiga Koluki
Penitencio-me por este lamentável equívoco.
Irei efectuar imediata correcção e, naturalmente, peço desculpa quer á Ana Paula Tavares, quer á Ana Santana, grandes nomes da poesia angolana e da língua portuguesa.