Fonema d'orvalhos
segunda-feira, novembro 12, 2007
Dou aos meus versos a sonolência dos teus gemidos
porque não encontrei outra mulher que me aguardasse
com o pote d’orvalhos viçosos:
manhãs de água se levantam no ímpeto
nutres as peles de meus tambores na humanidade
para não mais esquecer as vogais despertas da erosão
desde o primeiro calvário ao hímen nucleado
que estendias nos meus braços de fome.
João Tala