(A Estáline)
segunda-feira, dezembro 18, 2006

Vivemos num país ora irreal e estranho;
Não há quem nos ouça a dez passos de distância.
Mas quando cochichando temos conversado,
o montanhês do Kremlin sempre é nomeado.
O dedo grosso, verme gordo, gesticula.
Suas palavras chegam como um forte murro.
Bigodes de barata são de riso amável,
O cano das suas botas brilha de impecável.
Seu bando de senhores está sempre a postos,
Brutais semi-humanos á sua ordem tortos.
Decretos incessantes, como pontapés
Acertam-nos nos olhos, baixo-ventre, testas.
Tem busto atlético, da Geórgia uma beleza.
E cada nova morte é sua sobremesa.
Recordar, nas palavras de Osip Emilievitch Mandelstamm, traduzidas por Jorge de Sena, 128 anos depois do seu nascimento, esse monstro que foi Joseph Vissarionovich Dzhugashvili (Estalin)








Burkina Faso
Boas-Festas Amigo. Retribuo sua visita ao ForEver PEMBA desejando-lhesaúde, Paz e prosperidade nesta Quadra Natalina e no futuro.
Jaime