Não Traio
terça-feira, abril 25, 2006
(boca cerrada de raiva)
Não traio.
Porque insistes?
Não traio.
Desde criança que meu Pai me ensinou
não haver tempestade
na terra ou nos céus
que não traga
a praga
de um falso herói
salvador da Cidade.
Ou a esperança de um semideus
com um raio
na Mão
que tudo destrói
para pintar depois o sol e o Chão
de outra realidade.
Mas nunca encontrarás traidores
entre os que sempre como eu sonhamos combustões
de novas flores
com pétalas de asas de liberdade
que só nascem e crescem regadas pelos gritos e lágrimas
das multidões.
Povo, continua! Não pares a tua tempestade.
José Gomes Ferreira
Cacusso,
Você é bem Socrático... Eu também sou.
Achei seu blog de tamanha qualidade.
COmpetente.
Abraço,
Kafé do Brasil.
Se quiser trocar links me diga.
Fiquei tão emocionado com esse poema marcando o final da Revolução dos cravos, que vou postá-lo em homenagem à vocês, irmãos dálem mar no meu blog com os devidos créditos.
abraço.
Kafé.