Lá vem nho Cacai da ourela do mar Acenando a sua desilusão De todos os continentes! Ele traz o peito afogado em maresias E os olhos cansados da distancia das horas...
Lá vem nho Cacai Com a boca amarga de sal A boiar o seu corpo morto Na calmaria da tarde!
Nho Cacai vem alimentar os seus filhos Com histórias de sereias... Com histórias das farturas das Américas...
Os seus filhos acreditam nas Américas E sabem dormir com fome...
Durante uma limpeza nos quintais de uma habitação, entre as montanhas de lixo, uma ninhada de gatos... A mãe com o barulho tinha fugido. Quem estava por perto pretendeu atirá-los para a caixa de carga da viatura! Tal não sucedeu, os irmãos foram entregues a alguém que ficou incumbido de os devolver á mãe-gata. Este veio para a Brandoa não fosse acontecer algum «acidente» de percurso... De tão pequenino, não dava ainda para distinguir com certeza absoluta se seria macho ou fêmea... por parecer fêmea ganhou o nome de...Maria! Hoje é um respeitável Sr. Gato... Digam lá se o «minha» Maria não é um espanto e, na altura da foto, já vivia há uma semana cá em casa!!!
Mandei-lhe uma carta em papel perfumado e com letra bonita eu disse ela tinha um sorrir luminoso tão quente e gaiato como o sol de Novembro brincando de artista nas acácias floridas espalhando diamantes na fímbria do mar e dando calor ao sumo das mangas
Sua pele macia - era sumaúma... Sua pele macia, da cor do jambo, cheirando a rosas sua pele macia guardava as doçuras do corpo rijo tão rijo e tão doce - como o maboque... Seus seios, laranjas - laranjas do Loje seus dentes... - marfim... Mandei-lhe essa carta e ela disse que não.
Mandei-lhe um cartão que o amigo Maninho tipografou: "Por ti sofre o meu coração" Num canto - SIM, noutro canto - NÃO E ela o canto do NÃO dobrou
Mandei-lhe um recado pela Zefa do Sete pedindo, rogando de joelhos no chão pela Senhora do Cabo, pela Santa Ifigenia, me desse a ventura do seu namoro... E ela disse que não.
Levei á Avo Chica, quimbanda de fama a areia da marca que o seu pé deixou para que fizesse um feitiço forte e seguro que nela nascesse um amor como o meu... E o feitiço falhou.
Esperei-a de tarde, á porta da fabrica, ofertei-lhe um colar e um anel e um broche, paguei-lhe doces na calçada da Missão, ficamos num banco do largo da Estátua, afaguei-lhe as mãos... falei-lhe de amor... e ela disse que não.
Andei barbudo, sujo e descalço, como um mona-ngamba. Procuraram por mim "-Não viu...(ai, não viu...?) não viu Benjamim?" E perdido me deram no morro da Samba.
Para me distrair levaram-me ao baile do Sô Januario mas ela lá estava num canto a rir contando o meu caso as moças mais lindas do Bairro Operário.
Tocaram uma rumba - dancei com ela e num passo maluco voamos na sala qual uma estrela riscando o céu! E a malta gritou: "Aí Benjamim !" Olhei-a nos olhos - sorriu para mim pedi-lhe um beijo - e ela disse que sim.
Inaugurou-se com grande solenidade, mais um buraco na estrada nacional número 6, cerca do quilómetro 43. Já somam 14 os buracos inaugurados no corrente mês; mas este é, sem dúvida, o mais importante. As suas dimensões são 80 centímetros de comprimento, 60 de largura e 45 na sua máxima profundidade. Assistiu á inauguração o presidente da câmara da Lardosa, (localidade junto á qual se encontra o monumento) um representante da Junta das Estradas, autoridades militares, civis e religiosas e muito povo. A filarmónica lardosense, abrilhantou o acto. O buraco está situado num local muito pitoresco onde o SNI tenciona mandar construir uma pousada para os turistas que ali fiquem empanados. Depois do acto da inauguração, uma equipa técnica de engenheiros do LNEC efectuou um completo reconhecimento do buraco e ordenou que fossem suavisados os bordos para maior comodidade. Foi também constituída uma comissão destinada a manter o buraco em perfeitas condições e, se possível aumentar-lhe a profundidade. Mesmo assim ele já é um dos maiores buracos feitos nas estradas de todo o mundo, cujo record está numa rodovia do Nepal tendo apenas mais 5 centímetros do que o nosso. A Junta Autónoma está de parabéns.
O major Glenn revelou mais alguns dados colhidos na sua viagem espacial. Entre eles figuram alguns obtidos ao sobrevoar Portugal, nomeadamente o preço das rendas de casa. Essas informações só agora foram reveladas porque, dadas as quantias astronómicas em que se traduzem, os cientistas pensaram, a princípio, que os aparelhos de bordo do satélite artificial estivessem avariados.
in «O mundo Ri» nº. 116 de Março de 1962
(Continua actualíssimo como se vê... e esperam-se novos episódios)
Análise em futebolês da vergonhosa situação: - O «sistema» até há algum tempo procedia á nomeação manual de árbitros (perdão, de professores, compadres e comadres), após os concursos; - Houve alguns presidentes de clubes (perdão, sindicatos) que denunciaram o «sistema»; - Foi admitido pela Liga de Clubes (perdão, ministério) que efectivamente houve arbitrariedades (looooool); - Convocou-se uma Assembleia da Liga (perdão, reunião de todo os responsáveis do ministério) e foi decidido que as arbitrariedades (perdão, as colocações) fossem feitas através de sorteio (perdão, meios informáticos); - Fez-se de compta (perdão, conta) que o «sistema» estava liquidado, deu-se formação aos informáticos e passaram-se a nomear os árbitros (perdão, os professores) por sorteio. O resultado está no cartoon; - Perante os erros evidentes de táctica e técnica, deu-se a «chicotada psicológica» em alguns treinadores (perdão, dirigentes do ministério); - Volta-se ao «sistema» de nomeação manual; vão voltar, convenientemente, os compadres e as comadres. O «sistema» sobrevive... Até parece de propósito!!
O Director Geral de um Banco, estava preocupado com um jovem, brilhante Director, que depois de ter trabalhado durante algum tempo junto dele, sem parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia. Então o Director Geral do Banco, chamou um detective privado do Banco e disse-lhe: "Siga o Director Lopes durante uma semana, não vá ele a andar a fazer algo sujo." O detective, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou: "O Director Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega no seu carro, vai a sua casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos e regressa ao trabalho." Responde o Director Geral: "! Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso." Logo de seguida o detective pergunta: "Desculpe. Posso tratá-lo por tu ?" "Pode..."., respondeu o Director surpeendido ! "Bom então vou repetir:", disse o detective " O Director Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega no teu carro, vai a tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus excelentes cubanos e regressa ao trabalho."
A lingua portuguesa é muito traiçoeira...
Colaboração: Gonçalo L. Sabela - Moçambique (in TropicalWeb)
Apenas me faz recordar aquilo que Salgueiro Maia, terá dito, em cima da sua chaimite aos seus soldados em Santarém: - Há o Estado Democrático, o Estado Comunista e o Estado-a-que-isto-chegou. Vamos partir para Lisboa para acabar com ele. Ninguém é obrigado a vir só virá quem quiser.
Todos vieram e o Estado-a-que-isto-chegou caiu, de podre, estrondosamente.
Institucionalmente se não o atingimos de novo este «estado», a sua aproximação é inevitável.
Restará saber se haverá algum novo Salgueiro Maia ou se, como na Argentina, as panelas farão ecoar os protestos e a revolta!
É tudo demasiado mau, banal e ridículo para se manter de pé!!
No dia em que lhe perguntarem, para além das generalidades e da ostentação, como vivem os seus compatriotas, que problemas existem realmente na vida real (e não nas estatísticas)... gaguejará tanto que os seus ecos far-se-ão ouvir por esse país fora!
Mussele, e o Bazonga da Kilumba, têm toda a razão na análise que é feita em A Besta e o Monstro e, acima de tudo, quanto aos receios que o futuro inspira. Os monstrinhos a que alude são tão ou mais perigosos que Dos Santos. Se agora apenas O monstro determina quais os monstrinhos e quando são autorizados a «banquetear-se», no dia em que desaparecer, a luta para ocupar o seu lugar poderá dar origem a mais um banho de sangue. Como sempre, desde há largas décadas, o sofredor será aquele povo anónimo que vegeta nos subúrbios, das ruas da terra vermelha. Não serão aqueles que vivem na cidade de asfalto a sofrer. Será o povo que foi armado para defender a pele dO monstro. Será o mesmo povo que é reprimido assim que corre qualquer boato a respeito de qualquer descontentamento. O monstro terá guarida, como todos os ditadores endinheirados, pragmáticamente, em Portugal onde gozarão o exílio dourado. Manter-se-á no poder enquanto não aborrecer demasiado, não roubar mais que a conta ou exigir aos arautos da democracia em Washington uma maior fatia do orçamento. No dia em que a sua ambição o trair cairá. Espantosa de coragem e serenidade, porque pouco abordada, mas verdadeira... é a alusão que Mussele faz á política brasileira em Angola. O monstro, «os monstrinhos», a política externa brasileira e algumas empresas brasileiras estão a fazer de Angola uma coutada particular e são inteiramente responsáveis por alguns dos maiores «elefantes brancos» da economia angolana. Déjà vu!!! Infelizmente, uma vez mais, para o soberbo e infeliz povo angolano, que não merecia ter nem estes nem outros escroques a governarem-no! Que tenham a sensatez de pensar que Portugal aguentou escroques da mesma jaez durante 48 anos e viu-os serem substituídos por outros! A única diferença é o penico porque o conteúdo é o mesmo! Que Angola não siga o mesmo modelo. Que Angola consiga, por si, encontrar o modelo e o modo de tornar o seu povo próspero e feliz. Que Angola, então, se vire para fora, se imponha no mundo pela paz e pelo progresso, mostrando que é possível, antes de «engordar barrigudos», fazer a sua própria riqueza. É esta Angola que me formou e abriu horizontes que todos os angolanos desejam, seguramente!
Sinto o som do batuque nos meus ossos, o ritmo do batuque no meu sangue. É a voz da marimba e do quissange, que vibra e plange dentro de minh'alma, - e meus sonhos, já mortos, já destroços, ressuscitam, povoando a noite calma.
Tenho na minha voz ardente o grito desses gritos febris das batucadas, nas noites em que o fogo das queimadas parece caminhar para o infinito... E meus versos são feitos desse canto, que o vento vai cantando, em riso e pranto, quanto o batuque avança desflorando o silêncio de virgens madrugadas.
Músicos negros, colossos, e negras bailarinas, sensuais, tocam e dançam, cantando, agitando meus impetos carnais.
O batuque ressoa-se nos ossos, seu ritmo louco no meu sangue vibra, vibra-me nas entranhas, fibra a fibra, sinto em mim o batuque penetrando - e já sou possuido de magia!
A batucada tem feitiço eterno. O batuque de dor e de alegria, que sinto no meu ser, dentro de mim, nunca mais tera fim, nem mesmo alem do Céu e além do Inferno!
Só os tolos podem crer que não lutaremos contra a corrupção. Porque, se há algo certo para nós, é que a honestidade e a transparência são fundamentais para alcançar nossos ideais Mostraremos que é grande estupidez crer que as máfias continuarão no governo, como sempre. Asseguramos sem dúvida que a justiça social será o alvo de nossa acção. Apesar disso, há idiotas que imaginam que se possa governar com as manchas da velha política. Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que se termine com os marajás e as negociatas. Não permitiremos de nenhum modo que nossas crianças morram de fome. Cumpriremos nossos propósitos mesmo que os recursos económicos do país se esgotem. Exerceremos o poder até que Compreendam que Somos a nova política.
O candidato após a tomada de posse. (ler de baixo para cima)
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho... Porque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só... Levam um pouco de nós mesmos e nos deixam um pouco de si mesmos. Há os que levam muito, mas não há os que não deixam nada. Esta é a mais bela realidade da vida... A prova tremenda de que cada um é importante e que ninguém se aproxima do outro por acaso...
A garota vai à primeira festa de sua vida e, com medo dos avanços dos rapazes, pede conselho à mãe:
-Se os rapazes começarem a insistir muito, minha filha, pergunta que nome vão dar à criança. Isso vai fazer com que eles desistam. Assim foi.
No meio de uma dança um carioca diz: - Vamos para o jardim atrás da piscina, gata? Ela vai, mas quando o moço quer avançar, ela pergunta: - Que nome vamos dar à criança? O carioca olha-a com surpresa, diz que esqueceu a carteira no bar e sai de fininho. Uma hora mais tarde repete-se a cena com um paulista. Igualzinho. Quando ela pergunta qual será o nome do filho, ele fica de pés frios e vai-se embora. Mais tarde, chega um mineirinho come-quieto. Vai com ela para o jardim. Começa com beijinho aqui, beijinho ali, e apalpa-lhe o peito. Ela pergunta: -Que nome vamos dar à criança? Ele continua e abre o vestido dela. -Que nome vamos dar à criança? Ele chupa o peito direito. -Que nome vamos dar à criança? Ele tira o vestido dela e a calcinha. -Que nome... ahhh... vamos dar... ahhhh... à criança? -Ahh.. -Ahhhhhh...Ahhhhhhh... Que nome vamos dar à criança? Depois de acabarem, ela pergunta mais uma vez: -E agora, qual vai ser o nome do nosso filho? Ele, triunfante, tira devagar o preservativo, levanta para o alto, dá um nó firme e diz: -Se ele conseguir sair daqui, vai se chamar "MacGyver".
Um mestre oriental viu um escorpião a afogar-se e decidiu tira-lo da água, mas quando o fez o escorpião o picou. Pela reacção de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava a afogar-se de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava a observar aproximou-se do mestre e disse-lhe: "-Desculpe-me mas você é teimoso ! Não entende que todas às vezes que o tentar tirar da água ele irá picá-lo ? O mestre respondeu: "-A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar". Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou-lhe a vida. "
"Não mude a sua natureza se alguém te faz algum mal; tome apenas precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. "
Um homem de 85 anos estava fazendo seu check-up anual. O médico perguntou como ele estava se sentindo: -Nunca me senti tão bem - respondeu o velho - Minha nova esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu. Qual a sua opinião a respeito doutor? O médico refletiu por um momento e disse: - Deixe-me contar-lhe uma estória: eu conheço um cara que era um caçador fanático, nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando estava na floresta, um urso repentinamente apareceu em sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e... BANG, o urso caiu morto. -HA!HA!HA!HA! Isto é impossível - disse o velhinho - algum outro caçador deve ter atirado no urso. E o médico: - Exatamente!!!
" Aquele que, ao longo de todo o dia: é activo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo, e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão... deveria consultar um veterinário. é bem provável que seja um grande burro"
Mãe-Terra que aos filhos dá mais do que a vida uma razão
Razão de águia águia transformada no soba dos espaços e das espinheiras cruas.
Terra vermelha do Lépi calma sombra das mangueiras sobre o chão vermelho rocha negra do saber de ferro a água sabe à voz materna
Águia de pedra embala onde sentaram régios Mussindas de vento em gerações de luar gritando ao vale profundo aos muxitos e ás mulembas velhas a superfície larga do barro do corpo negro dos filhos
Comemorar o quê?? 48 anos levou o povo português a libertar-se da tirania. Quantos anos faltam ainda ao povo mártir de Angola?? Não sei... espero que não demore! Há que ler, a este propósito, o Barnabé, Para lá de Bagdade, Abre-surdo e Inventar a Solidão. ..
Um casal muçulmano "moderno", preparando o casamento religioso, visita um Mullah buscando conselho. No final, o Mullah pergunta se eles têm mais alguma dúvida. O homem pergunta : -Nós sabemos que é uma tradição no Islão os homens dançarem com homens e mulheres dançarem com mulheres. Mas na nossa festa de casamento, gostaríamos de sua permissão para que todos dancem juntos. -Absolutamente, não ! - diz o Mullah - É imoral. Homens e mulheres sempre dançam separados. -Então após a cerimónia eu não posso dançar nem com minha própria mulher? -Não - respondeu o Mullah - É proibido pelo Islão. -Está bem - diz o homem - E que tal sexo ? Podemos finalmente fazer sexo? -É claro! - responde o Mullah - Alá é Grande! No Islão, o sexo é bom dentro do casamento, para ter filhos ! -E quanto a posições diferentes ? -pergunta o homem. -Alá é Grande ! Sem problemas ! - diz oMullah. -Mulher por cima ? - pergunta o homem. -Claro ! - diz o Mullah - Alá é Grande. Pode fazer ! -De gatas ? -Claro ! Alá é Grande ! -Na mesa da cozinha ? -Sim, sim ! Alá é Grande ! -Posso fazê-lo, então, com as minhas quatro mulheres juntas, em colchões de borracha, com uma garrafa de óleo quente, alguns vibradores, chantilly, acessórios de couro, um pote de mel e videos pornográficos? -Claro que pode ! Alá é Grande ! -Podemos fazer de pé ? -Nãããããão, isso é que não ! DE MANEIRA NENHUMA ! diz o Mullah. -E porque não ? pergunta o homem, surpreso. -Porque vocês podiam entusiasmar-se e começar a dançar...
Criar criar criar no espírito criar no músculo criar no nervo criar no homem criar na massa criar criar com os olhos secos
Criar criar sobre a profanação da floresta sobre a fortaleza impúdica do chicote criar sobre o perfume dos troncos serrados criar criar com os olhos secos
Criar criar gargalhadas sobre o escárneo da palmatória coragem na ponta da bota do roceiro força no esfrangalhado das portas violentadas firmeza no vermelho sangue da insegurança criar criar com os olhos secos
Criar criar estrelas sobre o camartelo guerreiro paz sobre o choro das crianças paz sobre o suor sobre a lágrima do contrato paz sobre o ódio criar criar paz com os olhos secos
Criar criar criar liberdade nas estrada escravas algemas de amor nos caminhos paganizados do amor sons festivos sobre o balanceio dos corpos em formas simuladas criar criar amor com os olhos secos.
Ne me quitte pas Il faut oublier Tout peut s'oublier Qui s'enfuit déjà Oublier le temps Des malentendus Et le temps perdu A savoir comment Oublier ces heures Qui tuaient parfois A coups de pourquoi Le coeur du bonheure Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai Des perles de pluie Venues de pays Où il ne pleut pas Je creuserai la terre Jusqu'après ma mort Pour couvrir ton corps D'or et de lumière Je ferai un domaine Où l'amour sera roi Où l'amour sera loi Où tu seras reine Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas
Je t'inventerai Des mots insensés Que tu comprendras Je te parlerai De ces amants-là Qui ont vue deux fois Leurs coeurs s'embraser Je te raconterai L'histoire de ce roi Mort de n'avoir pas Pu te rencontrer Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas
On a vu souvent Rejaillir le feu De l'ancien volcan Qu'on croyait trop vieux Il est paraît-il Des terres brûlées Donnant plus de blé Qu'un meilleur avril Et quand vient le soir Pour qu'un ciel flamboie Le rouge et le noir Ne s'épousent-ils pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer Je ne vais plus parler Je me cacherai là A te regarder Danser et sourire Et à t'écouter Chanter et puis rire Laisse-moi devenir L'ombre de ton ombre L'ombre de ta main L'ombre de ton chien Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas.
Quem conhece a região interior centro do país conhece, com toda a certeza, algumas agremiações fundadas pelas populações, desde a década de 40 do século passado e, provavelmente até anteriores.
Essas agremiações - Comissões de melhoramentos - lutaram pelo progresso das suas terras que viviam isoladas e, algumas, factualmente com economias, produção, educação e estruturas que vinham ainda de épocas medievais.
Pertenci a uma, desde muito novo, onde a nível directivo cheguei a ocupar lugares de destaque.
Estas Comissões de Melhoramentos só começaram a perder o seu fulgor em inícios da década de 80 com a implementação da Lei das Finanças Locais e o de dar "a César o que é de César".
O seu funcionamento estava (está) regulamentado legalmente mas o seu funcionamento interno, por representar aldeias e lugares minúsculos espalhados pelas serranias da região centro obedecia (e obedece, naquelas que ainda mantêm actividade) na maior parte dos casos, aos ditames das vaidades pessoais e, pelo facto de todos se conhecerem, aos falsos unanimismos e aclamações.
A colectividade poderia até poder gozar de doações do poder central para administração directa em melhoramentos (chafarizes, relógios de igrejas, caminhos...) ou, naquelas mais bem colocadas junto do poder ou que melhor soubessem "chorar", podiam até administrar volumes elevados de verbas na construção de estradas (mesmo que de terra batida), sem passar cavaco aos poderes autárquicos instituídos... quer antes (muito tempo) quer depois (menos) do 25 de Abril.
Isto vem a propósito da forma como este governo está a encarar o país e a governação; o que é esse país e o que o governo gostaria que fosse...
Ressuscitaram as «Conversas em família»... sinistramente voltam a falar connosco com o paternalismo e o cinismo de quem vive na 3ª. casa á esquerda da Rua Direita da aldeia e é o presidente ou o tesoureiro da comissão de melhoramentos, falam-nos ao coração sabendo nós da existência oculta mas erecta do seu membro reprodutor.
Todos ficamos a saber que nos amam ardentemente e só querem o nosso bem e, por isso, devemos abdicar das nossas ideias e adoptar as daqueles que, iluminados pela sabedoria, tanto bem nos querem.
Deseja-se ardentemente que TODOS estejam de acordo (ou se calem, como Manuela Ferreira Leite chegou a dizer...), que batam palmas mesmo sem vontade porque todos o fazem e o facto de ficar quieto dá demasiado nas vistas... Para quem não está de acordo, em nome dos benefícios para a «aldeia», apela-se á unidade, criam-se cenários idílicos do futuro e responsabilizam-se todos os discordantes pelo seu adiamento, incentiva-se toda a gente a esquecer opiniões divergentes concentrando todos os esforços em vagos «pactos de regime».
Amigos, isto não é um país, é o Reino do Faz-de-Conta ou o Absurdistão, como queiram... e, se até aqui eramos violados e fecundados de modo forte e feio, mas ás claras, agora passamos a sê-lo mas com direito a preliminares e utilização de vaselina.
Claríssima melhoria para um povo que está há quase 2.000 anos habituado a ser.... fecundado!!
O que irá acontecer também o sabemos, habituados á forma carinhosa de nos fecundarem, saberemos responder em 2006, prontamente com mais vaselina ao plebiscito a que seremos sujeitos.
Coitados dos Presidentes, Prefeitos e Mayores dos municípios de Tóquio, Xangai, Bombaim, São Paulo ou Nova Iorque!!!.... Os problemas que devem ter ao governarem populações mais heterogéneas e que são o dobro, o triplo ou mais que a população portuguesa!!
Isto dá bem ideia da qualidade técnica e intelectual da maior parte das sumidades que dizem governar-se, perdão, governar-nos!!
ENERGIA ATÓMICA Agência exige fim de enriquecimento de urânio no Irão O Irão viu a Agência Internacional de Energia Atómica votar uma resolução em que exige o fim das actividades relacionadas com o enriquecimento de urânio. As autoridades iranianas já afirmaram que continuar a colaborar com a agência.
Em finais de Outubro, no meio de grande «carnaval» Ussama Bin-Laden é capturado.
Em Novembro a questão da Energia atómica no Irão é levada ao Conselho de Segurança da ONU (já depois da eleição presidencial americana).
Alberto João Jardim quer um país com três sistemas políticos, a adaptar às realidades do Continente, Açores e Madeira. O líder madeirense assinalou ainda que a sua ideia nada tem a ver com algum tipo de separatismo.
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Qualquer medida que não passe pela clareza de colocar a Madeira (de Alberto João Jardim) a viver dos seus próprios recursos e, com clareza política e institucional, permitindo-lhes atingir a sua independência nacional, não serve outra coisa que não seja o terrorismo e a chantagem política.
Advogo, sem quisquer dúvidas e sem titubear, a causa da separação da Madeira do todo nacional. Alberto João Jardim pode ter todas os «sonhos visionários» que quiser mas não tem o direito de achar que todo o país é um conjunto de imbecis que têm que subservientemente acatar as suas «lúcidas» opiniões!!... Porque carga de água temos que ouvir este «personagem» e limitarmo-nos a dar-lhe o devido desconto??
Um dia, até pelos próprios correlegionários, se saberá a extensão exacta dos atropelos que têm sido cometidos.
A opinião de Vicente Jorge Silva expressa por mais que uma vez a este propósito não só é lúcida como absolutamente pertinente.
Em 2000 realizou-se uma prova de remo entre duas equipas, uma composta por trabalhadores de uma empresa portuguesa e a outra pelos seus congéneres japoneses. Dada a partida, os remadores japoneses começaram a destacar-se desde o primeiro instante. Chegaram à meta primeiro e a equipa portuguesa chegou com uma hora de atraso. De regresso a casa, a Direcção reuniu-se para analisar as causas de tão desastrosa actuação e não encontraram diferenças significativas entre as equipas. Notaram, no entanto, que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto que na equipa portuguesa havia um remador e dez chefes de serviço, tendo decidido rever esta constituição com vista à prova do ano seguinte.
Em 2001 após ser dada a partida, a equipa japonesa começou rapidamente a ganhar vantagem. Desta vez a equipa portuguesa chegou com duas horas de atraso. A Direcção voltou a reunir após forte reprimenda da Gerência e notaram que na equipa japonesa havia um chefe e dez remadores, enquanto que a portuguesa, após as medidas adoptadas na sequência do fracasso do ano anterior, era composta por um chefe de serviço, dois assessores da gerência, sete chefes de secção e um remador. Após minuciosa análise, chegaram à conclusão que remador não se esforçava suficientemente.
Em 2002 a embarcação foi encomendada ao departamento de novas tecnologias e dotada de telemetria directa ao satélite português POSAT com o fim de registar continuamente a posição e a vantagem em relação ao barco japonês. Este ano o barco português chegou com quatro horas de atraso. Após a regata e para avaliar os resultados, celebrou-se uma reunião ao mais alto nível no piso superior do edifício, chegando-se à seguinte conclusão: Este ano a equipa japonesa optou novamente pela ultrapassada constituição de um chefe de equipa e dez remadores. A equipa portuguesa, após uma auditoria externa e um assessoramento especial do departamento de informática, tinha optado por uma formação mais vanguardista, composta por um chefe de serviço, dois chefes de secção, um director da qualidade, dois auditores do IPQ e quatro seguranças que controlavam a actividade do único remador, ao qual se tinha aberto um processo disciplinar e retirado todos os incentivos devido aos fracassos dos anos anteriores.
Após prolongadas reuniões, decidiu-se que para a regata de 2003 o remador seria contratado directamente ao exterior já que o remador da empresa era um incompetente. (já é velhinha mas continará actual...) A ver (esta e outras) em Soamim
Um artigo enciclopédico que pode bem constituir um guia imprescindível para o visitante desse curioso, cómico e longínquo país. Tudo o que é preciso saber sobre a sua paisagem, geografia física, regime político, cultura, economia, gastronomia e anedotário.
--> Entre os 18 e os 21 anos uma mulher é como África ou a Austrália. É meia descoberta, meia selvagem, e é naturalmente bonita com vegetação nos deltas férteis.
--> Entre os 21 e os 30 anos uma mulher é como a América ou o Japão. Totalmente descoberta, muito desenvolvida, e aberta ao comércio - especialmente com países com dinheiro ou carros.
--> Entre os 30 e os 35 anos uma mulher é como a Índia ou Espanha. Muito quente, calma e convencida da sua própria beleza.
--> Entre os 35 e os 40 anos uma mulher é como a França ou Argentina. Pode ter sido meio destruída durante a guerra, mas continua a ser um lugar quente e desejável a visitar.
--> Entre os 40 e os 50 anos uma mulher é como a Jugoslávia ou o Iraque. Perdeu a guerra e é perseguida por erros do passado. Reconstrução total é necessária.
--> Entre os 50 e os 60 anos uma mulher é como a Rússia ou o Canadá. Muito grande, quieta e as fronteiras estão praticamente sem controlo - mas o clima fresco mantém as pessoas longe.
--> Entre os 60 e os 70 anos uma mulher é como a Inglaterra ou a Mongólia. Com um passado glorioso e conquistador, mas sem futuro.
--> Depois dos 70 uma mulher torna-se como a Albânia ou o Afeganistão. Toda a gente a conhece mas ninguém quer lá ir.
Dois amigos morrem. Ao chegarem ás portas do céu e avaliada a seu prestação terrena é-lhes indicada por S. Pedro o local onde se situava o inferno.
Ao chegarem junto ao mafarrico este explica-lhes como funciona o Inferno: - Aqui, como lá em baixo, o Inferno está dividido por países. Vocês poderão escolher o país que desejarem mas não poderão ficar no mesmo...
- E qual é o castigo que teremos no Inferno?
- Irão por toda a eternidade levar com baldes de merda!
Um dos amigos pergunta: -Quais são as vagas neste momento?? Gostaríamos de ficar próximos um do outro...
- Deixa ver... próximos... hummmmm... Portugal e Espanha
- Está bem, eu vou para Espanha - diz um.
- Certo, irei eu para Portugal... Um dia destes encontramo-nos juto á fronteira...
O tempo passou até que um dia a oportunidade do reencontro á distância aconteceu...
(Português) - Então amigo....que má cara!!... Como é isso aí??
(Espanhol) - Nem te digo nada!!... Não temos um segundo de descanso, estamos permanentemente a levar com baldes de merda... Mas tu pareces.me bem!!... Como são as coisas aí em Portugal??
(Português) - É pá são óptimas!!!
(Espanhol) - ?????
(Português) - Aqui é assim - se há balde, não há merda; se há merda, não há balde; se há merda e balde, estão em greve!!