Portugal vs Japão, em remo...
domingo, setembro 19, 2004
Em 2000 realizou-se uma prova de remo entre duas equipas, uma composta por trabalhadores de uma empresa portuguesa e a outra pelos seus congéneres japoneses.
Dada a partida, os remadores japoneses começaram a destacar-se desde o primeiro instante. Chegaram à meta primeiro e a equipa portuguesa chegou com uma hora de atraso.
De regresso a casa, a Direcção reuniu-se para analisar as causas de tão desastrosa actuação e não encontraram diferenças significativas entre as equipas.
Notaram, no entanto, que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto que na equipa portuguesa havia um remador e dez chefes de serviço, tendo decidido rever esta constituição com vista à prova do ano seguinte.
Em 2001 após ser dada a partida, a equipa japonesa começou rapidamente a ganhar vantagem. Desta vez a equipa portuguesa chegou com duas horas de atraso.
A Direcção voltou a reunir após forte reprimenda da Gerência e notaram que na equipa japonesa havia um chefe e dez remadores, enquanto que a portuguesa, após as medidas adoptadas na sequência do fracasso do ano anterior, era composta por um chefe de serviço, dois assessores da gerência, sete chefes de secção e um remador. Após minuciosa análise, chegaram à conclusão que remador não se esforçava suficientemente.
Em 2002 a embarcação foi encomendada ao departamento de novas tecnologias e dotada de telemetria directa ao satélite português POSAT com o fim de registar continuamente a posição e a vantagem em relação ao barco japonês.
Este ano o barco português chegou com quatro horas de atraso. Após a regata e para avaliar os resultados, celebrou-se uma reunião ao mais alto nível no piso superior do edifício, chegando-se à seguinte conclusão:
Este ano a equipa japonesa optou novamente pela ultrapassada constituição de um chefe de equipa e dez remadores. A equipa portuguesa, após uma auditoria externa e um assessoramento especial do departamento de informática, tinha optado por uma formação mais vanguardista, composta por um chefe de serviço, dois chefes de secção, um director da qualidade, dois auditores do IPQ e quatro seguranças que controlavam a actividade do único remador, ao qual se tinha aberto um processo disciplinar e retirado todos os incentivos devido aos fracassos dos anos anteriores.
Após prolongadas reuniões, decidiu-se que para a regata de 2003 o remador seria contratado directamente ao exterior já que o remador da empresa era um incompetente.
(já é velhinha mas continará actual...)
A ver (esta e outras) em Soamim
Dada a partida, os remadores japoneses começaram a destacar-se desde o primeiro instante. Chegaram à meta primeiro e a equipa portuguesa chegou com uma hora de atraso.
De regresso a casa, a Direcção reuniu-se para analisar as causas de tão desastrosa actuação e não encontraram diferenças significativas entre as equipas.
Notaram, no entanto, que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto que na equipa portuguesa havia um remador e dez chefes de serviço, tendo decidido rever esta constituição com vista à prova do ano seguinte.
Em 2001 após ser dada a partida, a equipa japonesa começou rapidamente a ganhar vantagem. Desta vez a equipa portuguesa chegou com duas horas de atraso.
A Direcção voltou a reunir após forte reprimenda da Gerência e notaram que na equipa japonesa havia um chefe e dez remadores, enquanto que a portuguesa, após as medidas adoptadas na sequência do fracasso do ano anterior, era composta por um chefe de serviço, dois assessores da gerência, sete chefes de secção e um remador. Após minuciosa análise, chegaram à conclusão que remador não se esforçava suficientemente.
Em 2002 a embarcação foi encomendada ao departamento de novas tecnologias e dotada de telemetria directa ao satélite português POSAT com o fim de registar continuamente a posição e a vantagem em relação ao barco japonês.
Este ano o barco português chegou com quatro horas de atraso. Após a regata e para avaliar os resultados, celebrou-se uma reunião ao mais alto nível no piso superior do edifício, chegando-se à seguinte conclusão:
Este ano a equipa japonesa optou novamente pela ultrapassada constituição de um chefe de equipa e dez remadores. A equipa portuguesa, após uma auditoria externa e um assessoramento especial do departamento de informática, tinha optado por uma formação mais vanguardista, composta por um chefe de serviço, dois chefes de secção, um director da qualidade, dois auditores do IPQ e quatro seguranças que controlavam a actividade do único remador, ao qual se tinha aberto um processo disciplinar e retirado todos os incentivos devido aos fracassos dos anos anteriores.
Após prolongadas reuniões, decidiu-se que para a regata de 2003 o remador seria contratado directamente ao exterior já que o remador da empresa era um incompetente.
(já é velhinha mas continará actual...)
A ver (esta e outras) em Soamim